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Foto do escritorAlex Stein

Vivendo na Sujeira 2



No ano passado eu escrevi o artigo Vivendo na Sujeira, onde apresento o problema da sujeira espalhada pelas construtoras nos locais próximos de empreendimentos nas nossas cidades em geral - já que esse problema não é exclusivo de Itajaí (SC), onde moro.


Um tempo depois, resolvi entrar em contato com as construtoras mais importantes da minha cidade, para falar sobre o problema e tentar marcar reuniões com elas, onde apresentaria possíveis soluções.


Mas o resultado disso eu comento depois que você clicar nesse link, pra escutar a música que eu separei para o papo de hoje.


--- Pausa para a música iniciar ---


Se você não leu o artigo, vou deixar alguns vídeos abaixo para você entender sobre o que ele fala (mas aconselho uma lida - aqui - pois nele eu questiono as práticas cotidianas e desrespeitosas ao que é público, por parte da grande maioria das construtoras).





Como eu disse, entrei em contato com as principais construtoras da cidade, me apresentando como personagem político, e perguntando pelos responsáveis para uma conversa, e possível reunião, para que eu pudesse apresentar possíveis soluções.





Como eu sou partidário da ideia que primeiro devemos conversar e tentar chegar às soluções de forma amigável, telefonei para pouco mais de 10 construtoras, onde consegui 5 emails e 5 contatos de whatsapp de responsáveis.





Contatei os 10 e tentei marcar as tais reuniões.





Sabe quantas construtoras me receberam?





Apenas uma!





A ideia era mostrar algumas soluções que eu já conhecia, e outras que eu havia pesquisado, como as que você pode ver abaixo.





Cada uma dessas soluções é indicada para diferentes tamanhos de terrenos, prevenindo a saída do caminhão com barro em seus pneus.


Barro esse que, conforme vai sendo levado por mais de 200 metros além da obra, vai se tornando uma areia fina com o aquecimento, que levanta cada vez que passa um carro.


Para quem transita por esses locais a pé, de bicicleta, ou de moto, a sujeira entra nas vias aéreas, fica na roupa, entra nos olhos e vai se acumulando nas sarjetas por quadras distantes das obras.


Muita gente parece não ligar andar nessa sujeira, e talvez seja por isso que a nossa população não fique indignada com essa situação.


Alguns amigos meus, quando voltam de viagem da Europa, ou de algum outro lugar “desenvolvido”, sempre se surpreendem como os lugares são limpos, como as calçadas e vias são bem preservadas.


E por que que aqui não pode ser assim também, oras?


Eu sempre falo que não é preciso conhecimentos de física nuclear para termos calçadas decentes, assim como ruas e avenidas sem buraco. Muito menos física quântica para termos uma cidades limpas.


O que me parece é que não há indignação com o descaso pelo que é público (e não é só o descaso político, pois construtoras são instituições privadas, pertencentes a cidadãos e cidadãs que possuem responsabilidades, como eu e você).


A minha jornada com isso ainda não acabou.


Ainda vou tentar visitar os escritórios das construtoras contatadas, para conversar com elas e ver se há uma solidarização com o problema que elas causam.


Enquanto isso, sigo tentando fazer com que mais pessoas se importem e passem a tomar alguma ação em benefício do público e da sociedade como um todo.


Afinal, esse foi o grande motivo de ter fundado a Civisporã, uma marca que elabora o seu trabalho, seja na publicação de conhecimento nos seus canais, seja produzindo camisetas para nós, seres humanos, e nossos amigos peludos.


Sempre com o propósito de sensibilizar a população de que a sociedade atual é o resultado daquilo que somos no dia a dia, e de que nossas atitudes transformam a sociedade, positiva – ou negativamente.


CONHEÇA AS NOSSAS CAMISETAS


Alguns dos artigos apresentados aqui no Sermoré da Civisporã, ou nos textos estampados nas suas camisetas, podem parecer um pouco duros, pois repreendem atitudes prejudiciais; outros apresentam um convite a juntar “lé com cré”; outros são motivacionais.


Mas todos eles nos fazem pensar e possuem o mesmo objetivo: lembrar que somos nós que construímos o Brasil e que cabe a nós melhorar a nossa sociedade. Sociedade esta que se iniciou no encontro dos colonizadores portugueses com os nativos indígenas que aqui já viviam.


E é refletindo esse início do nosso país que está estampado o propósito fundamental da CIVISPORÃ:

CIVIS: Sociedade, em Latim.

PORÃ: Boa/m, bonita/o, melhor, em Tupi.


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